A assembleia geral do Sinasefe-IFSul, realizada nesta quarta-feira, 13, discutiu a proposta apresentada pela Unimed para o reajuste anual dos planos de saúde dos filiados do Sindicato e dependentes. Após dois meses de negociações, a operadora apresentou a proposta de 18% de reajuste nos planos de saúde, além da elevação dos valores das consulta eletivas de R$24,24 para R$30,00 e do Pronto Atendimento de R$24,24 para R$50,00. A plenária não aceitou a proposta apresentada pela Unimed e encaminhou como contraproposta o reajuste de 15% nos planos de saúde e correção dos valores das consultas eletivas para R$30,00 e do Pronto Atendimento para R$40,00. A direção do Sinasefe-IFSul irá apresentar a contraproposta para a operadora e, caso necessário, uma nova assembleia será convocava para avaliar eventuais propostas. Durante o debate, o coordenador do Sindicato, Ricardo Nogueira, destacou a necessidade da luta em defesa aos serviços públicos, especialmente do SUS, para combater os abusos das operadoras de saúde. Ricardo lembrou que vivemos um processo de desmonte do Sistema Único de Saúde, que é motivado por interesses escusos e por negociatas do governo com quem lucra negociando a saúde da população.
Informes Durante os informes, o coordenador de organização do Sinasefe-IFSul, Francisco Brongar, falou sobre o novo boletim do Sindicato, publicado nesta semana e que está sendo distribuído na base. Ele destacou que todas as notícias e materiais feitos pelo Sindicato podem ser encontrados na página do Facebook e no site, que possibilita também o cadastramento dos filiados. O coordenador e delegado da Seção na 154ª Plenária Nacional, Roberto Vieira Jr., apresentou um resumo da plena, que encaminhou, entre outras coisas, levar às bases debate sobre indicativo de um Dia Nacional de Paralisação em 7 de agosto; e a Não aprovação do Estado de Greve do SINASEFE para este momento. Além disso, a Plena teve, ainda, o lançamento da campanha “Em Defesa da Rede Federal: Educação não é mercadoria, é Direito!”.O servidor Nilo Campos trouxe ainda o informe sobre a decisão do TCU de acolhimento parcial do recurso do IFSul, no processo que questionava a jornada de 6 horas ininterruptas no Instituto. Segundo a decisão, o TCU reconhece o direito da instituição de estabelecer a jornada de seus servidores, inclusive tomando como base decisões favoráveis ao Instituto em processos anteriores. Para Nilo, este resultado sepulta a série de questionamentos, que representa mais uma represália do ministério público do que uma questão legal.
Moção Fica EspanholConforme aprovado na assembleia geral do dia 21 de maio, uma comissão do Sinasefe-IFSul ficou encarregada pela elaboração de uma moção de apoio ao movimento Fica Espanhol. Em função de problemas de agenda de membros do grupo, dois textos foram elaborados com o mesmo propósito. Assim, a assembleia encaminhou que seja elaborada uma síntese, unificando os dois textos, para que o material seja então apreciado na próxima assembleia geral.